Com o surgimento da pandemia da Covid-19, mudou rápida e drasticamente o comportamento das pessoas, das organizações, das empresas, da gestão pública, das relações de consumo, enfim, mudou o comportamento de todos.
A necessidade de isolamento social fez acelerar o relacionamento virtual. E dentro deste cenário, novos nichos de mercado virtual se apresentam como altamente promissores não só para o período de pandemia, mas também para o futuro, para a era pós-pandemia.
Na crise econômica em que vive o mundo – e também o Brasil – num cenário conturbado de pandemia, de guerras, de eventos ambientais extremos e, sobretudo, num cenário de desemprego e deslocamento compulsório de milhões de pessoas, restam apenas duas alternativas: o desespero (e o choro) ou a busca criativa para se adaptar e superar os dramas e desafios surgidos a partir dessa nova realidade. Esse texto dirige-se ao segundo grupo.
Respeito e me solidarizo com o choro desesperado de tantos desempregados, de tantos refugiados e migrantes, de tantas pessoas que passam fome no mundo e, mais especificamente, no Brasil.
Nesse cenário, muitos desempregados passaram a empreender. O uso da criatividade é muito importante nesse momento. Veja o exemplo de uma jovem empreendedora que se viu na necessidade de empreender mesmo sem nenhum capital. Em sua casa, com poucos equipamentos, começou uma atividade trabalhando com DESIGN DE CILIOS e hoje tem um lucro que supera os 600% (tendo uma renda mensal, no início de 2022, de aproximadamente R$ 8.500,00).
E muitos empresários passaram a empreender no mercado virtual. Esse é o objetivo desse artigo: sinalizar oportunidades promissoras de negócios que se tornaram altamente atrativos com o advento da pandemia da Covid-19 e que tendem a continuar em alta na era pós-pandemia.
NEGÓCIOS EM ALTA
a) Empresas de logística e transportes: Com o isolamento social, as pessoas passaram a comprar mais pela internet e, assim, os serviços prestados pelas empresas de transporte passaram a ser intensamente requisitados para fazer a entrega das compras efetuadas virtualmente.
b) Lojas Virtuais (E-commerce): Em muitos lugares, quando foi decretado o Lockdown, muitas empresas viram-se na necessidade de manter suas atividades comerciais de maneira virtual. Essa experiência de muitas empresas tornou-se não apenas necessidade de sobrevivência na crise, mas também como forma privilegiada de incrementar suas vendas, atrair novos consumidores e, consequentemente, aumentar seu faturamento. Essa tendência parece continuar depois da pandemia.
A abertura de uma loja física exige um capital inicial maior para a aquisição e/ou locação do imóvel, montagem da loja com produtos que, muitas vezes, não se sabe ao certo a sua aceitação e capacidade de venda. Hoje, muitos empresários estão fazendo o processo contrário: primeiro estão abrindo sua loja virtual, e nesse comércio virtual vão testando os itens de maior aceitação, conseguem providenciar o fortalecimento de caixa e, depois, passam a investir na loja física.
c) Marketing de Afiliados: um dos mais cobiçados nichos do momento em razão do baixo custo de investimento inicial e da simplicidade de uma estrutura mínima. Em muitos casos, empreendedores bem sucedidos começaram seu trabalho com apenas um celular: nenhuma ferramenta a mais. Passaram a trabalhar e divulgar produtos nas redes sociais (facebook, Instagram, Youtube e outras). O grande segredo de sucesso desta modalidade é a Potencialização e Crescimento de seus Seguidores e/ou Leitores em seus Canais de Comunicação (clique no link para conhecer como aumentar o tráfego de leitores, visitantes e seguidores em seus canais de comunicação).
Várias plataformas e lojas cadastram, gratuitamente, divulgadores e vendedores de seus produtos com comissão que pode chegar até a 60% do valor do produto. As redes sociais passaram a ser fonte de leads e não apenas de seguidores.
d) Criação de Conteúdos: com o acentuado crescimento do mercado digital cresceu também, e de forma exponencial, a necessidade de criadores de conteúdos para a divulgação de produtos.
Muitos empresários de loja física adotaram também o mercado digital. Outros empreendedores entraram no mercado digital por força das circunstâncias do momento em que vivemos. A verdade é que muitos desses empresários não sabem produzir conteúdos para divulgação. Outros não têm tempo para isso. Então, passam a contratar empresas de produção de conteúdos ou, mesmo, profissionais freelancer para atender a essa demanda.
Há que se dizer que as empresas especializadas em produção de conteúdos já estão com suas agendas abarrotadas de pedidos e não conseguem atender à demanda. Isso abre caminho para o profissional autônomo (freelancer) que esteja habilitado para o trabalho de criação de conteúdos.
d) Home Office: o trabalho remoto ganhou vulto e robustez durante o período mais crítico da pandemia da Covid-19. As empresas perceberam que, em muitos casos, o trabalho presencial de seus colaboradores é desnecessário, sendo mais eficiente e menos dispendioso fazê-lo na modalidade Home Office.
Essa tendência mostra fortes sinais de continuidade quando a pandemia for totalmente controlada. Nesse caso, há que se trabalhar com objetivos e metas diários, com minucioso acompanhamento da gestão da empresa. A internet garante a comunicação entre os profissionais, sem a necessidade de trabalhar presencialmente e, com isso, se faz a redução de custos de manutenção dos colaboradores presencialmente. Há que se contar também com a disponibilidade e a grande oferta de tecnologias e ferramentas de controle e gestão de estoque, organização do financeiro, mensuração e análise de dados e aceleração dos processos de venda, pagamento e logística de entrega.
Tudo isto posto podemos dizer que existem nichos interessantes de investimento no mercado virtual, mesmo que não se tenha capital inicial: às vezes, basta ter um celular e um bom relacionamento em suas redes sociais.
QUER APRENDER A MONTAR SEU NEGÓCIO ONLINE?
Deixe um comentário